terça-feira, agosto 30, 2011

Pessimismo?

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.

Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e
vendia os melhores cachorros-quentes da região.

Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela
estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.

As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e as
melhores salsichas.

Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande
quantidade de fregueses.

O negócio prosperava...

Os seus cachorros-quentes eram os melhores!

Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola ao filho.

O miúdo cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava
com a vida de sempre, vendendo cachorros-quentes feitos com os melhores
ingredientes e gastando dinheiro em cartazes, e teve uma
séria conversa com o pai:

- Pai, não ouve rádio? Não vê televisão? Não lê os jornais? Há uma grande
crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: Bem, se o
meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão
e internet, e acha isto, então só pode ter razão!

Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é
claro, pior).

Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).

Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.

Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.

Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo,
caindo até chegarem a níveis insuportáveis..

O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.

O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de
uma grande crise.

E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu
filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'

VIVEMOS NUM MUNDO CONTAMINADO PELAS MáS NOTíCIAS E SE NãO TOMARMOS O
DEVIDO CUIDADO, ESSAS MÁS NOTICIAS INFLUENCIAR-NOS-ÃO AO PONTO DE NOS
ROUBAREM A PROSPERIDADE.

O texto original foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da
Quaker State Metals Co

Recebido via e-mail

quarta-feira, agosto 17, 2011

Estudo analisa vida das marcas no Facebook

17 Agosto 2011

A E.Life elaborou um estudo que tinha como objectivo analisar quais eram as marcas mais referidas no Facebook em Portugal. Neste estudo foram estudadas 8,277 acções no Facebook, no período de 1 a 31 de Julho, e foram analisadas 142 marcas.

Do estudo surgiram cinco categorias líderes de buzz, sendo elas: automóveis, festivais de música, serviços móveis, telemóveis, informática e electrónica, as quais concentram 59 por cento do buzz analisado.

Relativamente à primeira categoria – automóveis – 19 por cento do buzz total surge nesta área, com destaque para a BMW que é a marca mais referida na rede social.

Na categoria de festivais de música, a marca Optimus é a mais comentada, o que acontece devido ao festival Optimus Alive que dá grande destaque à marca no Facebook.

No universo dos telemóveis, a Blackberry é a mais comentada. Tal deve-se ao facto de no mês de Julho ter sido partilhada uma mensagem viral que referia a isígnia.

Do total das 142 marcas analisadas, 43 por cento reuniu menos de dez referências na rede social. Trinta e dois por cento conquistou mais de 40 posts.

Relativamente a serviços estatais, a insígnia que mereceu maior destaque foi a EDP. No âmbito dos transportes, a CP obteve o maior número referências. Uma das categorias menos referida é a do vestuário e moda, a qual tem como líder a sueca H&M.

O estudo concluiu que os portugueses utilizam o Facebook sobretudo para comentar marcas que lhe proporcionem sentimentos positivos ou que revelem novidades nos seus produtos. No entanto, muitos dos comentários dos internautas estão, de alguma forma, relacionados com assuntos políticos e económicos.

Apesar do ligeiro aumento de comentários sobre as marcas mais pequenas, continuam a ser as maiores insígnias aquelas que geram mais buzz.

Veja aqui http://www.elifeportugal.com/infografico02/ a infografia do estudo.

Fonte: E.Life

http://www.briefing.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=12752:estudo-analisa-vida-das-marcas-no-facebook&catid=35:marketing&Itemid=54

segunda-feira, agosto 15, 2011

DE “SIM, PODEMOS” A “AGORA DEVEMOS”, PARA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR

DE “SIM, PODEMOS” A “AGORA DEVEMOS”, PARA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR
(Research Note AYR) Lisboa, 7 de Junho, 2011

A Science of the Time classifica “Empower Me” como uma “Sticky Trend”: isto é, uma tendência que resiste ao tempo e evolui continuamente com o passar dos anos. “Empower Me” significa muito mais do que apenas responsabilidade e poder, na linguagem empresarial. “Empower me”, na visão do que os consumidores estão a dizer – ou melhor, a pedir – é que lhes sejam dadas as ferramentas e os recursos que lhes permitam desenvolver a nível pessoal, profissional, e agora, mais do que nunca, politicamente, formas de serem capazes de melhor contribuir para si mesmos, para as suas famílias, para as suas comunidades e (porque não?) para o mundo em geral.

Outra “Sticky Trend” identificada e classificada pela Science of the Time é “A Better World”, que se traduz num optimismo realista, focado e activo que é colocado em prática, não só para tirar o mundo da miséria em que se encontra actualmente, mas também, e fundamentalmente para mudá-lo de maneira mais permanente e evitar – ou pelo menos, minimizar – os desastres éticos, ambientais e financeiros que o afligem por tanto tempo.
E, mais do que a ligação entre estas Tendências, que as suas definições estabelecem, o que está a acontecer é que elas se estão a tornar cada vez mais indissociáveis e interdependentes uma da outra, particularmente nas sociedades estabelecidas ou emergentes.

Esta afirmação pode ser explicada e suportada por recentes factos e eventos, começando pelo extraordinário ressurgimento do orgulho e da autoconfiança da América em si mesma, despoletada pela eliminação de Osama Bin Laden e o desmembramento da Al Qaeda e sustentada também, de forma silenciosa e constante, pelos triliões de dólares que a administração Barack Obama tem vindo a injectar na economia para gerar uma recuperação há muito desejada. Desta forma, deu-se uma forma tangível ao “Yes we can”, que se tornou mais do que um slogan de campanha política, o impulsionar do momento de regeneração que a economia Americana tanto precisa. A morte de um terrorista mítico, que levou o medo e a insegurança aos corações da América e do mundo em geral, transforma-se na crença em um renascimento da América como o padrão mundial sustentável a nível industrial, financeiro e moral, suportada pela vontade de que isto ocorra e ainda com recursos para que isto ocorra e se mantenha a longo prazo. Uma passagem do “Sim, podemos fazê-lo”, para o “Agora devemos fazê-lo”.
Mais evidências vêm do Brasil, onde o recente boom económico, está a ser impulsionado por uma nova classe média de 35 milhões de novos consumidores ávidos para ter acesso a coisas que até agora estiveram fora do seu alcance criando, desta forma, um mercado interno que tem vindo a receber grandes quantias de investimento, quer estrangeiro quer local. Esta riqueza criada recentemente gerou um visível “orgulho em ser brasileiro”, como pode ser verificado no uso alargado e visível de matérias-primas, cores e sabores nacionais em áreas como arte, moda, culinária, engenharia, arquitectura, manufactura etc. No entanto, o aumento dos preços, se não for controlado e até coibido regularmente poderá criar um “efeito bolha” que colocará em risco as grandes expectativas que muitos têm relação a um futuro melhor naquele país. E para evitar isto, mais do que recear esta nova prosperidade ou simplesmente “seguir a corrente”, têm sido identificados diversos movimentos com origem genuinamente popular e englobando todas as camadas sociais, que têm por objectivo criar condições para permitir que ainda mais pessoas consigam ter acesso à nova classe média, mas também dar-lhes ferramentas para que continuem a desenvolver-se pessoal e profissionalmente e passarem de “passageiras do boom”, para “geradoras e continuadoras de crescimento”. Estes movimentos advêm da procura de uma maior aplicação do orçamento nacional na saúde e educação (que continuam a ser grandes problemas) a programas de cidadania com tópicos que vão desde a reciclagem à vigilância e denúncia de corrupção e que, se realizados de forma correcta, só trarão melhores e mais sustentáveis condições que serão valorizadas preservadas por todos. Como tal, os brasileiros passaram do “Sim, eu posso construir uma sociedade melhor” para o “Agora tenho que dar continuidade a isto”.

Mas todo o acima não aparece de repente, e nos casos referidos, exige dos políticos, finança e empresários a coragem e nervos de aço para criarem visões e implementarem estratégias de longo prazo – que vão contra a corrente do imediato, que ainda prevalece na maioria dos países – e que, ao longo de mais tempo do que normalmente se espera, acabarão por beneficiar mais e mais pessoas, o que, por sua vez, os fará reconhecidos e valorizados pela população em geral.
Barack Obama provou que tem a coragem e os nervos de aço, e agora seria de espantar se os Americanos não lhe dessem um apoio esmagador e não tivessem um empenho redobrado na recuperação económica que a América – e, por associação inevitável, o mundo - merecem. A edição especial de 20 de Maio da revista “Time” intitulada “O Fim de Bin Laden” analisa, expõe e suporta este ponto de maneira elegante, profunda e exaustiva.

Lula da Silva também soube desafiar e vencer muitas convenções, e agora os frutos da sua visão deverão ser cuidadosamente cuidados e levados adiante por Dilma Roussef para que se consiga criar um crescimento sustentável que colocará o Brasil permanentemente no mapa dos grandes e no qual a maioria dos brasileiros saiba e consiga transformar o eterno “país do futuro” num país do presente e do futuro. Isto é extensivamente, intensivamente e vibrantemente suportado por artigos na imprensa diária ou semanal brasileira

Em suma, cidadania e progresso conjugados podem levar-nos para um Mundo Melhor. Mas para que eles consigam funcionar harmoniosamente e produzir resultados sustentáveis devem ser precedidos e possibilitados pelo Empowerment como a Science of the Time a definiu. Assim, recai mais do que nunca sobre os políticos a responsabilidade de substituir as práticas clientelistas e de curto prazo por uma postura e prática de estadistas, cujos padrões e acções justifiquem para a maioria da população o porquê de terem sido postos no poder para que se sintam “empowered” na construção de um futuro melhor para todos.

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