quarta-feira, setembro 30, 2009

Capitulo Promocional: Publicidade

Aqui está para download gratuito a Primeira Parte do meu Livro: Publicidade. Fundamentos, Estratégias, Processos Criativos, Planeamento e Meios e Outras Técnicas de Comunicação.

http://www.ayr-consulting.com/download/Publicidade_CapituloPromocional.pdf

Espero que seja um bom aperitivo para que comprem o livro.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Testar o negócio do cool a partir de Lisboa

http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId=%7b8F54FA53-925B-4716-B739-2DCF9AABD669%7d

Os cool hunters descobrem tendências que podem ser convertidas em oportunidades de negócio. A AYR Consulting, primeira e única consultora detrendsem Portugal, criada em Fevereiro, já anda a tentar convencer as empresas a adoptar ocool huntingcomo ferramenta de gestãoOscool huntersdescobrem tendências que podem ser convertidas em oportunidades de negócio. A AYR Consulting, primeira e única consultora detrendsem Portugal, criada em Fevereiro, já anda a tentar convencer as empresas a adoptar ocool huntingcomo ferramenta de gestão
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Desde que se mudou para Milão, Bruno Brazão dorme menos, observa mais, viaja com frequência e anda sempre com o Blackberry atrás para poder registar tudo o que veja de "diferente e inspirador". Esta é a rotina de umcool hunter: um caçador de tendências, um coleccionador de ideias, um profissional daquilo a que também se pode chamartrend scouting.

"Ocool huntingconsiste em reconhecer e caçar aquilo que écool. Ou seja, tudo o que é atractivo, inspirador e com potencial de crescimento", diz Luís Rasquilha, vice-presidente da AYR Consulting, a única consultora de tendências em Portugal, sediada em Lisboa e ligada a uma das maiores redes mundiais decool hunting, a Science of the Time (a Future Concept Lab e a Trend Watching são outros exemplos). Ocool huntingnão se limita à procura de coisas novas. O importante é desmascarar o comportamento das pessoas enquanto consumidores e descobrir "quais as mentalidades que estão por detrás". Traduzir essas mentalidades, "conceitos emergentes" ou tendências eminsightsde negócio é o passo seguinte. "Estesinsights, quando identificados e convertidos em mais-valias empresariais, possibilitam o desenvolvimento de novos produtos ou serviços, marcas, segmentos-alvo, novas formas de comunicação, distribuição ou planos demarketing", explica Luís Rasquilha. Ocool hunting tem como finalidade "encontrar oportunidades que possam ser aproveitadas pelas empresas" e servir de apoio à sua estratégia comercial, acrescenta.

Apesar de ocool huntingse ter estabelecido como negócio nos anos 90, as suas raízes residem, segundo Bruno Brazão, na década de 50, altura em que nasciam os primeiros observadores de tendências. "O objectivo era ajudar a indústria têxtil a ir ao encontro das novas exigências do mercado do pós-guerra", aponta Brazão. Estes profissionais dastrendseram "jornalistas de moda, pessoas muito viajadas ou indivíduos influentes na sociedade que procuravam melhorar olook e a qualidade dos produtos estandardizados. Começaram por fazer apenas pequenas sugestões baseadas em quadros de cores e alguns esboços. Com o passar do tempo, as suas recomendações tornaram-se mais elaboradas, surgindo os primeiros gabinetes especializados em tendências", recorda.

Contudo, actualmente, ocool huntingnão surge apenas vinculado à indústria da moda. Abrange todas as áreas de mercado, desde o ramo hoteleiro ao sector bancário. "Há muita gente que pensa que écool hunterporque anda atrás degadgets, de roupa, mas não de mentalidades. O que é tendência é aquilo que resiste ao tempo, que pode mudar na forma mas não na essência", sublinha Luís Rasquilha.

No Cazaquistão também

A Science of the Time - cujo fundador eCEOé Carl Rohde, reconhecidotrend watcher- conta com mais de três milcool hunters espalhados praticamente por todo o mundo. Estão nas grandes metrópoles, como Nova Iorque, Barcelona, Londres ou Paris, mas também em cidades como Buenos Aires, Santiago do Chile, Xangai ou Skopje (Macedónia), porque a estratégia da empresa é apostar nos mercados emergentes: "O Leste, excluindo a Rússia; África, exceptuando a do Sul; e toda a América Latina", enumera Rasquilha. "Não os consideramos mercados emergentes por serem subdesenvolvidos. Como são mercados novos, a abrir-se ao Ocidente, encontram-se muitas tendências e é mais fácil identificar movimentos do que em mercados mais saturados, como Nova Iorque", esclarece.

Eduardo Garcia largou uma carreira de 30 anos como publicitário para ser um dos observadores da Science of the Time e para integrar a equipa da AYR. Estava no Cazaquistão quando recebeu o convite de Carl Rohde e foi lá que ficou para iniciar a actividade decool hunter, pois "a região ainda não estava coberta", conta. A nova profissão exigia intuição e disciplina mental. "Percebi que a primeira capacidade que umcool hunterdeve ter é a observação de tudo o que nos rodeia", declara Eduardo Garcia. Há duas vertentes na abordagem: "Primeiro temos de observar as coisas não consoante os gostos pessoais, mas enquanto possíveis consumidores. Temos de ver como é que a sociedade se está a mover do ponto de vista político, social, cultural, sexual, familiar, comunicativo. Depois é preciso intuição para saber o que pode ou não ser tendência." Apesar de seguir algumas regras, o papel decool hunternão se ensina, "treina-se", avisa Luís Rasquilha. "A partir do momento em que se entra no mecanismo, estamos sempre a fotografar, a ler, a tomar notas, a recolher informação. Ocool pode ser pessoas, espaços, sons, música, cores."

Algumas das observações recolhidas pelos cool hunterssão divulgadas no Top 15 do site da Science of the Time (http://www.scienceofthetime.com). Nas categorias saúde e sociedade, vemos, por exemplo, que, nos Estados Unidos e no Reino Unido, já há festas com pessoas infectadas com o vírus H1N1. Em Istambul, a Sony deu a volta ao aborrecimento que é estar à espera do autocarro: transformou as paragens numa espécie de Playstation, cobrindo-as com embrulhos de plástico com bolhas de ar. Os passageiros vão passando o tempo morto a rebentar bolhas, que correspondem aos símbolos da consola.

O secretismo é uma das tendências identificadas pela Science of the Time que se materializa em vários sentidos. "Embora as pessoas gostem de ir para as discotecas e de confusão, muitas vezes gostam de estar em casa e conviver com pequenos grupos de amigos, num ambiente mais individualista", revela Luís Rasquilha. O conceito deu origem a séries limitadas de sapatilhas, por exemplo da Foot Locker; lojas temporárias, que funcionam durante três ou quatro meses e fecham no resto do ano (a Vida Portuguesa, de Catarina Portas, começou por estar aberta apenas nos meses de verão); ou séries assinadas de roupa para determinadas marcas, exemplifica Rasquilha. É a lógica de "tornar exclusivo sem ser elitista".

Já o facto de as pessoas quererem consumir comida saudável, mas continuarem sem tempo para comer fez nascer o conceito da good-fast-food, que tem como exemplos em Portugal as marcas Go Natural ou H3.

Ferramenta anticrise

Tal como Eduardo Garcia, Luís Rasquilha também deixou a publicidade para sercool hunter da Science of the Time, há cerca de um ano. As primeiras observações que enviou foram "completamente ao lado", mas da segunda vez "já foi melhor". "Até entrei no Top 15 em 4.º lugar", graceja.

Não demorou muito tempo para Luís Rasquilha criar o projecto da AYR Consulting, aquilo "que faltava" para converter as tendências e informação coligidas pela Science of the Time em valor acrescentado de negócio. Assim, se a Science of the Time descobre as tendências, a AYR, enquanto consultora, coloca-as em prática. Criada em Fevereiro deste ano, a AYR está sediada em Lisboa e, para Luís Rasquilha, é o sítio onde deve estar. "Convenci o Carl Rohde [CEOda Science of the Time] que Portugal estava no centro do mundo e que Lisboa era uma cidade inovadora, criativa e heterogénea", diz. O objectivo é testar o negócio docool "a partir de Lisboa para os mercados emergentes", nos quais se incluem os países lusófonos.

Segundo Luís Rasquilha, o trabalho desenvolvido pela AYR ajusta-se ao cenário económico actual. "Numa altura em que os mercados andam todos à procura de novos caminhos, muito por causa da crise, o nosso trabalho é ajudar as empresas a antecipar o futuro, os próximos movimentos e os desejos dos consumidores." Entre os clientes da AYR destacam-se a Microsoft, a Unilever e a Adidas, à escala mundial. A nível nacional, a consultora trabalha com um grupo hoteleiro, duas agências de publicidade, uma marca de roupa, associações ligadas às indústrias criativas e ao empreendedorismo e algumas universidades.

A consultora demediaUnited Media Consulting foi um dos primeiros clientes (e parceiros) portugueses da AYR. "Aderimos aocool huntingpraticamente desde o início porque percebi que podia ser uma mais-valia na relação com os clientes", afirma o administrador, João Peres Alves. Integrar a consultadoria em tendências e inovação nas empresas "ajuda ao posicionamento no mercado, ver se os produtos ou serviços continuam a ter procura e se satisfazem os clientes". No caso de isso não acontecer, é preciso perceber porquê e aí "prever os comportamentos futuros dos consumidores, área em que a AYR actua", diz João Peres Alves. Para o administrador, ocool huntingé, para além de uma ferramenta de gestão empresarial, um instrumento de modernização anticrise. "Acho que as empresas, no futuro próximo, não irão ter muitas alternativas senão adoptar o negócio docool. Num mercado aberto e com problemas de competitividade como o nosso ou nos posicionamo correctamente e temos uma oferta atractiva ou corremos o risco de perder clientes", vaticina.

Em Portugal

Por ser uma área nova no mundo e especialmente em Portugal, Luís Rasquilha admite que vai demorar "pelo menos um ano" para que as empresas nacionais assumam ocool huntingcomo uma "necessidade" complementar "à estratégia de comunicação ou ao plano demarketing". No entanto, até agora, a reacção das empresas a quem a AYR se tem apresentado "é positiva". João Peres Alves revela, aliás, que, se a United Media desistisse desta nova ferramenta, "provavelmente era a primeira coisa de que os clientes sentiam falta". Luís Rasquilha acredita que em Portugal o negócio docool tem espaço para progredir. Para além de adoptar "muito bem as novidades", o mercado português "é pequeno", "não está saturado", o que permite "monitorizar e identificar facilmente aquilo que está a acontecer". Até porque é mais simples "testar modelos num mercado de 10 milhões de pessoas do que num de 50 ou 200 milhões".

A primeira fornada decool huntersa actuar em Portugal está quase pronta para ir para o terreno. "No próximo ano penso que conseguiremos ter uma base de cemcool huntersportugueses, que vieram da universidade", salienta Luís Rasquilha, que é docente no Instituto Superior de Novas Profissões (INP). Neste momento, a AYR está a preparar unidades de investigação e formação emcool hunting na ETIC, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão da Guarda e no INP.


2009-09-25 10:15
Mariana Duarte, Público

segunda-feira, setembro 21, 2009

Publicidade - Fundamentos, Estratégias, Criatividade, Media e Técnicas de Comunicação




Primeiros exemplares esta 5a feira, altura em que aqui disponibilizarei um capítulo para download gratuito e informações espeificas sobre: preço, conteudos, locais de compra, forma de compra à distância e demais informações relevantes sobre este livro que se afirma como querendo ser a referência de consulta e apoio na área da comunicação de marketing.

domingo, setembro 20, 2009

New Coolest Top15 Online

From now on we will publish our newest version of the Top-15 Coolest Worldwide online. This Top-15 gives you the very best cool mentality overview worldwide.

New development: individuals who stand up in a humorous way against the weird practices of normal society are highly, highly appreciated.

Continuing trend: sustainability; however ONLY when it comes to you in a surprising manner.

Growing in importance: the return of story telling.

And further: Islamic rockers, Mexican flu parties, fashionable yoga dogs and alternative ways to communicate with your target groups.

If you have any wishes on even better content or want to suggest ideas for further projects, please mail Ingeborg@scienceofthetime.com.

Kind regards,

Carl Rohde
Science of the Time

sexta-feira, setembro 18, 2009

Campinas CoolCityHunt Project - Alunos ESAMC

Arrancou hoje com cerca de 300 alunos o Projecto Campinas Cool City Hunt na ESAMC (Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação - parceira do projecto) em Campinas, São Paulo, onde se pretende a identificação de exemplos Cool, caçados pelos alunos da ESAMC dos vários cursos de Graduação nas disciolinas de "Pesqusia de Mercados", "Comportamento do Consumidor", "New Media" de Graduação, MBA e Pos-Graduação que sejam exemplos para o projecto mundial da rede Science of the Time.

Foram focadas as tendências: Experience Economy, a Web 2.0/Give me Interactive Kicks, as Cool Femininity e os Cool Masculinity.

http://www.scienceofthetime.com

SOBRE COOLHUNTING
Os estudantes têm de caçar tudo o que eles pensam que é “cool”. A definição do Science of the Time de “cool” é “atractivo/atraente, inspirador e com potencial de crescimento futuro”.

Não é sobre os produtos, mas sobre a mentalidade por trás deles. Coolhunting procura coisas, produtos, serviços, pessoas, etc. que sejam atraentes e inspiradores com potencial de crescimento futuro. Pode ser tudo, contanto que se consiga explicar porque é que o acha Cool. Ver no site ou especialmente no Top-15 os exemplos para ganhar inspiração.

TENDÊNCIAS “COOL” DE MENTALIDADE
Para dar a esta pesquisa algum sentido, o Campinas Cool City Hunt centra-se sobre QUATRO tendências:

1. Experiência económica “cool”
As pessoas cada vez mais querem pagam para obter mais (uma história, experiência ou qualquer outra coisa que esteja ligada ao produto mas que não seja a essência/carácter do mesmo). Temos como exemplo o grão de café (como descrito na Experiência Económica por Joe Pine): uma simples chávena de café em casa custa-lhe no máximo 30 cents. Um copo de café no café da esquina (um outro ambiente, feito e servido por outra pessoa) custa 3 euros. Mas sempre há um extremo: as pessoas são gratas a tomar um café (que é de facto comparável com o feito em casa) na Piazza San Marco em Roma e estão dispostas a pagar 30 euros para sentar e beber nesse local que é especial. O valor agregado desse produto é a essência da experiência económica. Nós adoramos o marketing do momento memorável. E frenquentemente podemos pagar por isso.

2. Masculinidades cool
Todos já ouviram falar do metrossexual (termo inventado e introduzido internacionalmente por Mark Simpson): um homem que não tem medo de mostrar seu lado feminino: cuida-se bem (ou até usa maquiagem), ousa encher-se de luxo e mostra as suas emoções: ser vulnerável pode ser muito másculo também! Por outro lado os homens também precisam de momentos para ‘voltar às raízes’. Eles vêem as boas coisas sobre isso, mas também perguntam “onde está o cowboy em mim?”. Toda a imagem, marca, programa televisivo que os ajuda a ligarem-se com seu cowboy interno é apreciado (por exemplo, ‘Jack Ass’, que inspirou vários jovens a criar os seus próprios momentos másculos estilo Jack Ass). O homem moderno está claramente em conflito.

3. Feminilidades cool
Mulheres que oscilam entre o cúmulo da "barbificação" e a afirmação social verdadeira. A emancipação fez com que tudo se tornasse possível para a mulher. Os últimos extremos para acentuar ou apoderar a sua femilidade são ou:
1) gabando-se da sua femilidade (com uma ênfase sexual ou talvez mais do que uma ênfase). Inteligência não é importante, mas sim a aparência (que podem se customizados para atingir a perfeição através da cirurgia plástica): barbificação extrema. Ou
2) usando sua inteligência e força feminina para construir uma carreira ou ser socialmente preocupada e sólida. A geração X de mulheres geralmente diz: O único caminho é para cima. Mas eu não quero ser uma vadia poderosa (o tempo inteiro).

4. Web 2.0 (dê-me interação)
A internet desenvolveu-se de um recurso informativo para uma forma de criar (co-criar) informação em conjunto. É interativo e dá-nos diferentes formas de divulgar as nossas identidades, obter experiências e todos os tipos de conhecimentos. Juntos. Pensem em Sellaband que inovou o conceito previamente estabelecido do negócio de troca de música com fãs, que no fim tem mais poder pelo facto de estarem todos unidos (graças à internet) que uma coorporação do outro lado da mesa. Não há limite para a web 2.0. Tudo é possível. E se não o é, você pode torná-lo possível.

Para todos os exemplos e descrições curtas de tendências de mentalidade veja: http://www.scienceofthetime.com/trends

TAREFA
Você tem que identificar e caçar coisas cool. Escolha o melhor exemplo que descreve o que você considera ser “cool” da melhor forma para cada uma das 4 tendências apresentadas.

Lembre-se, “cool” é atraente e inspirador, com potencial de crescimento futuro na própria geração. Os exemplos “cool” têm que ilustrar a tendência, e você tem que escrever “porque é que é cool”.

Isso pode ser um parágrafo pequeno, mas sempre tendo claro:
- O que é/Do que se trata?
- Por que é Cool?
- Ilustre com 2/3 imagens.

Quando encontrar um exemplo de cada:
1. Fala upload em Português ou Inglês em www.scienceofthetime.com do documento
2. Envie o documento para lrasquilha@gmail.com ou luis.rasquilha@ayr-consulting.com

O que é ser cool?
Cool = atractivo, inspirador e com potencial de crescimento futuro

quarta-feira, setembro 16, 2009

Palestra internacional em Campinas - ESAMC

http://www.esamc.br/eventos/informativo.aspx?idHex=626309130B286363635A

Palestra Internacional: "Tendências no futuro das Marcas, Empresas e Consumidores", em Campinas na ESAMC - Escola superior de Administração Marketing e Comunicação

Data/Hora:

17/09/2009 às 19:30

Local:
Auditório ESAMC Campinas

sábado, setembro 05, 2009

Q-Day Inovação contra a Crise

A Quidgest vai realizar no próximo dia 9 de Setembro de 2009 o seu congresso anual Q-Day, sob o tema "Inovação contra a Crise".

O presente congresso tem como principal objectivo provar que o crescimento cenários económicos negativos é possível, recorrendo ao conhecimento, à inovação e ao papel dos sistemas de informação.

O público-alvo abrange desde decisores políticos, a gestores de topo, investigadores, professores, consultores e outros profissionais de diversas áreas – para assistirem, das 9:00 às 18:00 horas, a sessões paralelas de apresentações inseridas nos seguintes grupos temáticos:

• Inovação, investimento e empreendedorismo
• Desenvolvimento tecnológico da economia portuguesa
• Novos paradigmas da gestão das organizações
• Boas práticas de gestão pública
• Racionalização e inovação na saúde
• Tendências da engenharia do software

Acreditando que o Empreendedorismo e a Inovação são o motor do desenvolvimento económico e empresarial a Ayr Consulting (através do seu Managing Partner, Luis Rasquilha) vai fazer uma apresentação com o tema “Recessão Saudável: é possível crescer”, para o qual está convidado a assistir.

A inscrição é gratuita e feita através do link: http://www.quidgest.com/eve_QDay_inscr.asp

Data e Local: 9 de Setembro de 2009, Grande Auditório Bell, Núcleo Central Taguspark 100, Porto Salvo, 2780 Oeiras, Portugal

Até dia 9.

sexta-feira, setembro 04, 2009

O universo Flogger

http://www.ruadebaixo.com/o-universo-flogger.html

Um novo movimento Argentino, começa a dar nas vistas um pouco por todo o lado.

Recentemente, um novo movimento social juvenil começou a dar nas vistas na Argentina. O movimento Flogger está estritamente ligado à internet, às marcas, à dança e ao consumo. A internet é um instrumento indispensável para estes seguidores, e usam-na para conhecer pessoas, publicar fotografias ou simplesmente navegar em comunidades virtuais.

Quem é Flogger tem de forçosamente estar inserido no fotolog.com, plataforma virtual que utilizam diariamente para publicar as suas fotos, fazer amigos, divertir-se e ganhar popularidade.

A linguagem virtual que utilizam não foge à regra: ícones, abreviaturas e neologismos estão sempre presentes. Para estes jovens, entre os 13 e os 20, ser Flogger é seguir a moda, porque não estão ligados a algum estado ideológico nem agem seguindo determinados valores, estão simplesmente aliados à estética e à dança.

Os Floggers socializam grande parte do tempo através da internet, comentando os perfis uns dos outros no fotolog. Quantas mais forem as visitas às suas páginas e quantos mais “posts”
acumularem, maior a popularidade que vão adquirindo dentro da comunidade. O gosto por todas as comunidades virtuais, onde se podem colocar fotografias, é explorado até ao limite.

Os seus hábitos passam por reunir-se em casa de amigos, nas principais praças de cada cidade e dançam ao seu próprio estilo, saem à noite, e fazem muito, mas muito shopping chegando a gastar entre 300€ a 600€ por mês em roupa.

Os Floggers têm um gosto musical muito variado que vai desde o Hip-Hop, Punk, passando pelo Reggeaton, Pop e música electrónica. O seu interesse político é nulo, não têm como hábito lerem jornais ou revistas diárias e só em algumas ocasiões assistem ao telejornal. Os catálogos de moda são os seus livros de cabeceira.

A roupa e o cuidado com o cabelo são o mais importante para esta tribo. Geralmente vestem calças de ganga skinny de cor florescente, t-shirts oversized , bandoletes coloridas, lantejoulas, lenços, camisolas aos quadrados, muitas pulseiras e piercings. Gostam de conjugar estilos e usar cores fortes como o rosa, o amarelo, o florescente usando igualmente muito a cor preto. A roupa tem de ser cómoda e sempre original, e o calçado varia entre as marcas Converse, Vans, e Nike Old Cut ou Nike Dunk. O cabelo é impecavelmente cortado de forma assimétrica, pintado milimetricamente, e penteado até ficar perfeito e liso.

A nível monetário, só alguns adolescentes recorrem a trabalhos temporários, pois a grande maioria obtém dinheiros através dos seus pais. Com a ajuda dos pais ou não, todos concentram os seus gastos em roupas, saídas, acessórios e maquilhagem.

O consumismo é a palavra de ordem dos Floggers, a sua íntima e obsessiva relação com a moda permitiu o aparecimento de marcas a produzir somente roupa flogger, sapatos flogger, acessórios flogger, tudo o que este universo necessita para a sua imagem. Paralelamente outras marcas já existentes, como a Nike, foram criando dentro das suas colecções alguns artigos dedicados exclusivamente a estes jovens.

Os Floggers são uma verdadeira fonte de marketing. Dado o aumento de seguidores, as empresas perceberam que neles está uma oportunidade por explorar. Os mais conhecidos são contratados para simplesmente passear na rua e dar autógrafos, sempre na condição de vestirem roupas e calçado da marca; são chamados a discotecas para dançar; inspiram e participam em campanhas publicitárias. Tudo isto tem como objectivo gerar consumo entre a tribo.

Vítimas da moda e da imagem, a procura incansável pela fama, e o narcisismo constante são o que caracteriza esta nova tribo urbana. O movimento Flogger está em forte expansão e começa a dar nas vistas um pouco por todo o lado.

Por Bruno Brazao