quinta-feira, dezembro 11, 2008

Ano Novo. Vida Nova.

Como já é hábito por esta altura do ano existe sempre um pequeno texto que visa assinalar a quadra que se avizinha, desejando a todos, quantos elegem este blog como um local de consulta frequente, um bom Natal e um Super 2009, agradecendo a fidelidade que depositam nas visitas regulares aos conteúdos que aqui vão sendo colocados.

Mas também este pequeno post serve para agradecer a todos quantos, ao longo de dois anos, viveram comigo a aventura etic, aventura essa que agora chega ao fim. Foram tempos de trabalho árduo e duro que nos permitiu chegar a um destino e a um objectivo: tornar a etic mais forte e mais sólida. Torná-la mais empresa. Obrigado a todos em geral (e a cada um em particular) pelo apoio, ajuda e energia que me deram. Sem eles não teria sido possível chegar lá.

Agora é tempo de partir para novos desafios e projectos que, a partir de Janeiro, passam a assumir a atenção da minha vida profissonal (em paralelo com o INP e com a Multipublicações, marcas do coração, onde orgulhosamente me mantenho).

Neste momento o tempo é de descanso e de usufruir da quadra, comprar algumas prendas e tentar estar um pouco mais com aqueles que durante o ano são vitímas da minha falta de tempo. Ou seja, vou tirar uns dias de férias. E este blog também assim vai de férias, regressando dia 2 de Janeiro de 2009 com novidades, desafios, ideias e projectos, conteúdos e partilha de experiências. Até lá. Até para o ano.

Obrigado. A Vida É Bela.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Equipas de alto rendimento? - Formação

Uma empresa é como equipa.

É formada por pessoas, tem uma estratégia, um conjunto de objectivos e determinados argumentos/ferramentas para os atingir. Tem um conjunto de jogadores, uns mais titulares que outros, uma equipa de apoio (técnico, físico, psicológico, imagem, etc.) e uma equipa de líderes com o seu treinador à cabeça.

Quando entra em campo, qualquer equipa tem de dar o seu melhor. Mas não chega apenas esforço e empenho. Há que reflectir, em campo, todo o resultado dos treinos, dos automatismos, dos ensaios, dos testes e do sem número de tentativas que se faz até se poder, com segurança, afirmar que se está pronto para enfrentar a equipa adversária.

Só os melhores jogadores, mais bem preparados, mais capazes e mais empenhados numa evolução constante das suas carreiras podem sonhar chegar mais longe, carregar as suas equipas e ser referência de gerações. Só os melhores vencem.

Para se um jogador de primeira linha, formação contínua, empenho, talento e, claro, alguma sorte, são fundamentais. As equipa de sucesso fazem-se de jogadores de sucesso, porque as equipas são jogadores e os jogadores são pessoas.

Se assim é nos jogos, seja em que tipo de desporto for, nas empresas esta verdade é ainda mais inquestionável. São as pessoas que fazem as empresas e os seus resultados. E as melhores pessoas, vulgo, os colaboradores fundamentais são aqueles que, tal como o jogador, estão em constante movimento, na busca da perfeição, da modernização e da formação contínua.

Cada vez mais a formação ao longo da vida assume relevância capital na capacidade de evolução de cada um de nós como pessoas e profissionais. Formação, formação, formação. Cada vez mais presente, obrigatória e crítica no sucesso das empresas e dos seus profissionais.

Solução para a crise? Formação

É já um lugar comum falar-se na competitividade dos mercados, nas mudanças ininterruptas a que se assiste diariamente, na agressividade concorrencial, na dificuldade de fidelização de clientes, etc., etc., etc. para as más performances empresariais. Arranjam-se diariamente 1001 argumentos para justificar dentro das empresas situações de perda de produtividade, de redução de eficácia, de queda de vendas.

Muitas vezes colocam-se em factores externos as culpas das más performances empresariais. Outras vezes estas recaiem na incapacidade da empresa, leia-se seus recursos humanos, de conseguirem atingir os objectivos. Tenho, ao longo dos anos, tentado introduzir a consciência, a que também me obriga a profissão de professor universitário, nas várias empresas por onde tenho passado, que o maior trunfo que podemos ter para enfrentar o mercado reside nos recursos humanos e na sua capacidade de desempenho de funções, mas principalmente na sua capacidade de evolução permanente.

O grande problema das instituições é a cristalização dos seus colaboradores nas funções que desempenham. Essa cristalização passa pela falta de tempo que estes têm para pensar no dia-a-dia, sempre repleto de e-mails, reuniões, reports, forecasts, e demais solicitações operacionais, com a penalização do desenvolvimento estratégico e, mais grave, da capacidade de acompanhar as tendências do mercado e do mundo. Quantos de nós estão up to date com o que de mais moderno acontece nos nossos mercados? Quanto de nós temos novos conceitos e novas abordagens? Quantos de nós fizeram formação no último ano? Quantas horas? Que temas?

Aí está o problema. Muitas vezes não encaramos a formação contínua, on the job, à distância, a auto formação, etc., como formas de valorizarmos o nosso conhecimento, a nossa performance e a nossa capacidade de nos adaptarmos às novas exigências dos mercados.

Em todos os mercados a formação contínua assume particular relevância quando enfrentamos maiores desafios. Só com formação contínua podemos encetar novas metas e assumirmo-nos como quadros capazes de guindar as nossas empresas para patamares de sucesso superiores.

A licenciatura é cada vez mais insuficiente. Bolonha, que consagra a redução das licenciaturas para apenas 3 anos, faz com que o futuro seja o da capacidade de nos constantemente adaptar-mos às tendências, com a imposição de nos especializarmos. E isso não se consegue com uma licenciatura. Consegue-se com formação contínua. Quem não estuda há 3 anos está obsoleto, ultrapassado e prestes a ser substituído por alguém com formação mais actualizada, com mais energia e mais barato. Cuidado! O nosso ciclo de vida reduz-se a uma velocidade que nem imaginamos.

Uma das maiores tendências mundiais passa pela disseminação da oferta, pela inimaginável proliferação da informação, dos temas, dos conceitos, impossíveis de dominar na sua plenitude. Resta-nos a especialização. E para ela ser atingida há que manter um elevado ritmo de formação.

O ideal é sermos especialistas na generalidade e nascermos ensinados. Mas as galinhas ainda não nascem com dentes…

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Palestra Carl Rohde - 30 Outubro 2008 - Lançamento Direct Arts

Pesa 90 megas

Mas quem quiser fazer o download da palestra feita pelo Professor Carl Rohde no dia 30 de Outubro por ocasião do evento de apresentação da revista Direct Arts, é clicar no link abaixo.

http://www.etic.pt/da.mov